Realidade virtual é uma tecnologia revolucionária que está transformando a forma como interagimos com o mundo digital.
Por isso, este guia completo se aprofunda no universo da realidade virtual (VR), explorando desde seus princípios básicos até suas mais avançadas aplicações em diversos setores.
Acompanhe e saiba mais agora mesmo!
O que é realidade virtual?
A realidade virtual, um termo hoje frequentemente entrelaçado com a ideia do metaverso, tem suas raízes muito antes da era digital atual e de figuras como Mark Zuckerberg.
Esta tecnologia, que busca criar uma experiência além do mundo real, começou a tomar forma em meados do século XIX.
O precursor da realidade virtual pode ser rastreado até 1853, quando o britânico Charles Wheatstone desenvolveu o óculos estereoscópico.
Este dispositivo usava espelhos posicionados diante dos olhos com lentes anguladas, permitindo a sobreposição de duas imagens lado a lado, sejam desenhos ou fotografias, criando assim uma ilusão de profundidade e imersão.
No entanto, foi somente na década de 1960 que a realidade virtual começou a ganhar uma forma mais definida.
Morton Heilig, um cientista visionário, criou o Sensorama, uma máquina semelhante a um fliperama.
De fato, esta invenção incluía uma cadeira móvel, óculos com visor, alto-falantes e até mesmo elementos olfativos para enriquecer a experiência.
Paralelamente, engenheiros da Philco desenvolveram o Headsight, um sistema que utilizava uma câmera remota para estimular visualmente e reconhecer objetos.
De fato, o termo “Realidade Virtual” foi formalizado em 1985 pela VPL Research, uma empresa que continua ativa no campo da realidade virtual.
A realidade virtual é definida como um ambiente inteiramente digital criado com o objetivo de simular a realidade de forma convincente.
Utilizando dispositivos avançados, efeitos visuais e sonoros, essa tecnologia permite que o usuário se imerja e interaja com o ambiente virtual criado.
Para os executivos de hoje, navegar pelo metaverso deve ser tão simples quanto usar um controle remoto, evidenciando o avanço e a integração da realidade virtual em nosso cotidiano.
Realidade virtual e as outras realidades
Em suma, compreender a distinção entre realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR) e vídeos em 360º é fundamental para apreciar as nuances destas tecnologias emergentes. Cada uma oferece uma experiência única e emprega métodos distintos para envolver o usuário no mundo digital.
Realidade Aumentada (AR)
De fato, a realidade aumentada é uma fusão do mundo real com elementos digitais, criando uma realidade mista.
Ao contrário da realidade virtual, que é inteiramente digital, a AR se baseia em cenários reais e os enriquece com adições virtuais.
Exemplos populares de AR incluem os filtros de realidade aumentada usados em aplicativos como Instagram e Snapchat, e jogos imersivos como Pokémon GO, que incorporam elementos digitais no ambiente físico do usuário.
Vídeos em 360º
Vídeos em 360º oferecem uma visão panorâmica de ambientes reais, capturados em todas as direções ao mesmo tempo.
Embora muitas vezes sejam mais bem apreciados com gadgets como óculos VR, estes vídeos são fundamentalmente gravações de cenários reais.
Eles permitem que o usuário olhe ao redor em um ambiente gravado, mas não oferecem a interatividade ou o ambiente totalmente digital da realidade virtual.
Realidade Virtual (VR)
Em contraste, a realidade virtual é uma experiência completamente digital. Os ambientes de VR são criados do zero, oferecendo uma imersão total em um mundo virtual.
Frequentemente, a VR simula ambientes físicos, mas é distinta pelo seu caráter inteiramente fabricado e pela capacidade de interação e imersão que proporciona ao usuário.
A VR é comumente usada em jogos, simulações de treinamento e experiências de exploração virtual, onde o usuário pode interagir com o ambiente de maneiras que vão além da visualização passiva dos vídeos em 360º.
Entender essas diferenças é crucial para apreciar a aplicabilidade e o potencial de cada uma destas tecnologias no nosso mundo cada vez mais digital.
Óculos de realidade virtual
A experiência da realidade virtual (VR) é profundamente imersiva, e isso é em grande parte graças à tecnologia sofisticada dos óculos ou headsets de VR.
Estes dispositivos são cuidadosamente projetados para isolar o usuário do mundo exterior, cobrindo completamente os olhos e a parte superior do nariz para evitar qualquer distração visual externa.
De fato, o efeito 3D estereoscópico criado pelas lentes dos óculos é fundamental para a experiência de VR, proporcionando uma sensação de profundidade, altura e largura que simula a percepção de estar em um ambiente real.
Efeito 3D Estereoscópico
O 3D estereoscópico nos óculos de VR cria a ilusão de um ambiente tridimensional, enganando o cérebro para que ele “acredite” estar vendo um espaço real.
Isso é alcançado projetando imagens ligeiramente diferentes para cada olho. O que imita a forma como vemos o mundo real, com cada olho percebendo uma perspectiva ligeiramente diferente.
Em suma, o resultado é uma percepção convincente de objetos virtuais posicionados no espaço, com sensações realistas de profundidade e distância.
Head Tracking
De fato, um recurso crítico nos óculos de VR é o “head tracking”. Essa tecnologia permite que o software dentro do dispositivo detecte e responda aos movimentos da cabeça do usuário.
Em suma, quando o usuário olha para os lados ou para cima e para baixo, o sistema interpreta esses movimentos e ajusta as imagens visualizadas de acordo.
Isso cria uma experiência de imersão em que a perspectiva visual acompanha naturalmente os movimentos da cabeça do usuário.